Os professores Soraia Cristina Tonon da Luz e Mário César Andrade, do CEFID/UDESC, estiveram de 16 a 31 de maio na Espanha para coletar dados para trabalho de pesquisa sobre “dor fantasma” em amputados. O trabalho é uma vertente da tese de doutorado defendida em dezembro de 2010 pela professora Soraia na Universidad Pablo de Olavide (UPO), em Sevilha, Espanha.
Os dois professores do CEFID, integrantes do Grupo de Pesquisa em Biomecânica, coletaram dados de mais de 50 amputados em três cidades espanholas (Sevilha, Santiago de Compostela e Valladolid). A pesquisa tem o apoio da Fundación Mapfre,instituição espanhola que oferece bolsas de apoio a estudos nas áreas de saúde, prevenção, meio ambiente, seguros e gestão de risco. O estudo tem ainda parceria da Clínica Educa a Dor, da UPO e da Associação de Amputados da Espanha (Andade).
Dor fantasma
A pesquisa refere-se a relatos de pacientes que tiveram membros amputados sobre sensações de “dor” nessas partes já ausentes do corpo. Entre todos os problemas que o amputado apresenta após a cirurgia, a dor fantasma é considerada um dos mais graves porque incapacita o indivíduo para a realização de suas atividades de vida diária, afetando diretamente e de forma importante sua qualidade de vida.
O novo estudo é inédito e tem como objetivo avaliar a dor fantasma com uma abordagem biopsicossocial. A professora Soraia constatou alta incidência de dor fantasma entre amputados espanhóis durante a pesquisa “Avaliação do dano corporal em amputados de membros inferiores”, tema de sua tese de doutorado em Alto Rendimento Esportivo na UPO. Por isso, decidiu voltar à Espanha.
Maiores informações no site da Andade (em espanhol)
Informações do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID)
da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
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