Ciências da Saúde são terceira prioridade na concessão de bolsas pela Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, ligada ao Ministério da Educação) prioriza as áreas de Engenharia e Ciências Biológicas para a concessão de bolsas de mestrado e doutorado no Brasil. Em seguida, na lista de prioridades, vêm as Ciências da Saúde (em que se enquadram os programas de pós-graduação em Ciências do Movimento Humano e em Fisioterapia, do CEFID) e depois a área de Ciências Humanas.

A explicação partiu do diretor de programas e bolsas no país da Capes, Emídio Cantídio de Oliveira Filho, em palestra na manhã desta sexta-feira, 6 de abril. Oliveira esteve no Plenarinho da Reitoria da UDESC, no campus do bairro Itacorubi, em Florianópolis, para falar aos coordenadores dos programas de pós-graduação da universidade. Segundo o diretor da Capes, a Engenharia é considerada área estratégica porque o Brasil não consegue formar nem a metade do número de engenheiros de que precisa.

O diretor relatou que o número de bolsas de pós-graduação concedido para programas de universidades do Sul do Brasil mais que dobrou nos últimos três anos – passou de 3.900 para 8.519, na comparação entre 2007 e 2010. No mestrado, o aumento foi de 109% (de 2.643 para 5.540). No doutorado, foi de 135% (de 1.263 para 2.979).

Critérios

A Capes destina ao menos duas bolsas por nível (mestrado e doutorado) aos programas de pós-graduação que sobem de conceito na avaliação trienal. O limite máximo é de quatro novas bolsas por mestrado e seis por doutorado. A avaliação também é usada como critério para o número máximo de bolsas concedidas a cada curso – 20 para os com nota 3, 25 para os com nota 4 e 30 para os com nota 5.

Os programas de pós-graduação do CEFID em Ciências do Movimento Humano (mestrado e doutorado) e Fisioterapia (mestrado) atualmente têm nota 3. O mestrado em Fisioterapia, que inicia as atividades no segundo semestre de 2011, recebeu inicialmente duas bolsas da Capes e mais quatro da própria UDESC.