Bruno Seara Polidoro, mestrando em Brighton |
No mestrado em Fisioterapia em Brighton, Polidoro fez sua pesquisa sobre o manejo da lesão esportiva (sports injury management), analisando lesões em atletas de várias modalidades. “Minha pesquisa é sobre a relação entre o equilíbrio lombo-pélvico e lesões nos membros inferiores”, explica o mestrando. “Não fiquei satisfeito com a coleta de dados lá e pretendo continuá-la aqui”.
Recentemente contratado como um dos fisioterapeutas do Avaí Futebol Clube, de Florianópolis, Polidoro busca agora uma parceria com o CEFID/UDESC para completar a pesquisa de mestrado, incluindo os jogadores do clube na amostra. Ele esteve nesta quarta-feira, 6 de abril, conversando com o diretor geral do centro, Darlan Laurício Matte, e obteve o aval para procurar professores da pós-graduação e propor a parceria.
Fisioterapeutas
Durante a temporada de três anos no Reino Unido, Polidoro pôde comparar as condições de trabalho e de pesquisa na área de Fisioterapia entre a Inglaterra e o Brasil. “Em pesquisa, aqui temos melhores recursos humanos, mas não temos o equipamento e toda a estrutura que eles têm lá. Se tivéssemos, seríamos uma referência mundial”, avalia o pós-graduando. “Se eles trabalhassem nas nossas condições, não fariam melhor do que fazemos aqui”.
A formação dos fisioterapeutas na Inglaterra tem algumas diferenças em relação ao Brasil. Lá eles competem no mercado com profissionais como terapeutas esportivos, quiropratas e osteopratas, também formados na graduação. No Brasil, essas profissões são especialidades da Fisioterapia. “Isso faz com que o fisioterapeuta no Brasil, mesmo que siga um desses ramos, tenha formação mais completa, tanto que na Inglaterra o curso dura três anos”, diz. No CEFID, desde 2010, a duração do curso de graduação em Fisioterapia é de cinco anos.
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