segunda-feira, 18 de abril de 2011

Professores do CEFID/UDESC vão à Espanha estudar “dor fantasma” em amputados

Os professores Soraia Cristina Tonon da Luz e Mário César Andrade, do CEFID/UDESC, viajarão em maio à Espanha com o objetivo de coletar dados para trabalho de pesquisa sobre “dor fantasma” em amputados. O trabalho é uma vertente da tese de doutorado defendida em dezembro de 2010 pela professora Soraia na Universidad Pablo de Olavide (UPO), em Sevilha, Espanha.

A pesquisa refere-se a relatos de pacientes que tiveram membros amputados sobre sensações de “dor” nessas partes já ausentes do corpo. Entre todos os problemas que o amputado apresenta após a cirurgia, a dor fantasma é considerada um dos mais graves porque incapacita o indivíduo para a realização de suas atividades de vida diária, afetando diretamente e de forma importante sua qualidade de vida.

Inédito

O novo estudo é inédito e tem como objetivo avaliar a dor fantasma com uma abordagem biopsicossocial. A professora Soraia constatou alta incidência de dor fantasma entre amputados espanhóis durante a pesquisa “Avaliação do dano corporal em amputados de membros inferiores”, tema de sua tese de doutorado em Alto Rendimento Esportivo na UPO. Por isso, decidiu voltar à Espanha.

A pesquisa tem o apoio da Fundación Mapfre, instituição espanhola que oferece bolsas de apoio a estudos nas áreas de saúde, prevenção, meio ambiente, seguros e gestão de risco. Participam do estudo pesquisadores da UDESC, da Clínica Educa a Dor, da UPO e da Associação de Amputados da Espanha (Andade).

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